Após a confirmação do primeiro caso autóctone (contraído na própria cidade) de febre chikungunya em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde reforça as ações contra o mosquito Aedes Aegypti no bairro Itú-Sabará, na zona norte da Capital. A paciente, moradora do bairro, não viajou para outros Estado no período e começou a apresentar os sintomas em meados de maio. As informações são da Rádio Gaúcha.
A secretaria já fez aplicação de inseticida na região e realizou uma varredura para eliminar criadouros do mosquito. Segundo o secretário de saúde, Fernando Ritter, as equipes ainda estão instalando armadilhas no local.
Leia mais:
Casos de dengue e zika estão em queda no Brasil, diz relatório do Ministério da Saúde
Ministério da Saúde confirma 1.638 casos de microcefalia no Brasil
– Faremos monitoramento semanal dos mosquitos para ver se não existe outro contaminado. Se for necessário, faremos nova aplicação de inseticida – afirma.
Ainda conforme o secretário, a paciente passa bem e está sendo acompanhada pela pasta. Ele ainda alerta a população para a necessidade de continuar realizando ações de combate ao Aedes, mesmo durante o inverno, quando os casos diminuem.
Este foi o segundo caso autóctone da doença registrado no Rio Grande do Sul. O primeiro foi em Ibirubá, na região do Alto Jacuí. Segundo a secretaria, ainda foram registrados em Porto Alegre, 298 casos autóctones de dengue e 11 de infecção por zika vírus até 25 de junho. Casos importados somam 50 de dengue, 22 de chikungunya e 11 de zika.