Ao ser conduzido para a direção de uma blitz, Bráulio Escobar pensou que transportava como passageiro um agente de trânsito que iria multá-lo e apreender o New Fiesta que dirigia pelo aplicativo Uber. Quando um segundo homem embarcou no veículo e pediu que buscasse um terceiro sem fornecer qualquer endereço, o motorista teve certeza de se tratar de um assalto. No momento em que chegou ao estacionamento do supermercado Carrefour, na Avenida Bento Gonçalves, acreditou estar a salvo. Descobriu que a realidade doeria mais do que as hipóteses que cogitara: ele havia caído em uma armadilha organizada por taxistas.
Em recuperação
"Tenho certeza de que apanharia até morrer", diz motorista do Uber espancado
Bráulio Escobar conversou com ZH na manhã seguinte à agressão de taxistas ocorrida em Porto Alegre
Débora Ely
Enviar email