Depois de ouvir todos os policiais envolvidos e diversas testemunhas da região conhecida como Buraco Quente, no Bairro Santa Tereza, Zona Sul de Porto Alegre, a delegada Elisa Souza, da 6ª DHPP, afirma ainda não ter uma conclusão no inquérito que apura a morte do jovem Ronaldo Lima, 18 anos, no dia 3 de setembro, em ação da Brigada Militar naquela área.
De acordo com a delegada, os laudos periciais são considerados decisivos neste caso e ainda são aguardados pelos investigadores. São esperados os exames de necropsia - que detalhará a forma como ele foi morto - e o residuográfico - que determina se Ronaldo atirou antes de ser morto.
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- Já ouvimos todos os envolvidos e as suas versões. Agora vou analisar o caso e aguardar as provas técnicas para chegarmos a uma conclusão que, se fosse tomada agora, poderia ser precipitada - acrescenta a responsável pela investigação.
Os três policiais do 1º BPM que participaram da ação alegam que o rapaz teria reagido à abordagem e atirado contra eles. Por isso, reagiram. Moradores da vila e familiares da vítima sustentam que Ronaldo foi executado pelos PMs.
Uma arma chegou a ser apreendida pelos PMs, mas entregue horas depois na delegacia. A polícia também aguarda as perícias nos armamentos envolvidos.
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Entre os exames está o residuográfico, para determinar se havia sinais de uso de arma nas mãos de Ronaldo Lima, 18 anos. Ele foi morto com tiro nas costas em ação da Brigada há um mês