Para o comandante do 1º BPM, tenente-coronel Antônio Carlos Maciel Júnior, a confirmação pela perícia inicial de que Ronaldo de Lima, 18 anos, foi atingido por um disparo nas costas não pode ser considerada conclusiva sobre a ação dos PMs na ocorrência que resultou na morte do jovem, quinta pela manhã.
- Existe o tiro nas costas e o tiro pelas costas. São situações diferentes que ainda não foram esclarecidas. O rapaz pode muito bem ter atirado contra os policiais e se virado, por isso sendo atingido. É preciso mais elementos para se chegar a uma conclusão - aponta o oficial.
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Os peritos ainda devem analisar se Ronaldo, de fato, utilizou o revólver calibre 38, de numeração raspada, apreendido pela Brigada Militar, mas só entregue a uma DPPA uma hora e meia depois.
- Eu sei que essa arma estava lá. O policial a recolheu para que familiares não a retirassem do local do crime, como fizeram com os tênis, carteira e dinheiro do rapaz - diz o comandante.
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Comandante do 1º BPM considera que resultado preliminar da perícia, dando conta de que Ronaldo de Lima, 18 anos, foi atingido pelas costas em ação da BM não é conclusivo