A volta do recesso parlamentar significou o retorno do embate que já se desenhava no primeiro semestre entre as posições do Legislativo e do Executivo. Em meio a sinais de crise financeira e com a presidência batalhando por um ajuste fiscal, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, medidas que vinculam remunerações de algumas carreiras aos salários de ministros do STF e criam despesas extras de R$ 2,3 bilhões.
O pacote é tão problemático que vem sendo chamado de "pauta-bomba", por seu impacto no orçamento. Também foi a semana de defecções anunciadas na base de apoio, com a saída de PDT e PTB.
Cerco ao Planalto
José Álvaro Moisés: "Esta é uma crise para ninguém botar defeito"
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