A polícia pode derrubar ainda nesta quarta o principal álibi apresentado pelo até então único suspeito da chacina que vitimou quatro pessoas de uma mesma família na madrugada do último sábado, no Bairro Restinga. Imagens de monitoramento de um inferninho e um hotel no Centro de Porto Alegre serão analisadas pelos investigadores da 4ª DHPP.
Preso suspeito de executar família em chacina na Restinga
Em depoimento que durou mais de seis horas, na noite de segunda, Claudiomar do Nascimento da Rosa, 24 anos, preso temporariamente, alegou que esteve entre esses dois lugares na madrugada do crime. Algo considerado improvável pela polícia.
- Esse estabelecimento que ele alega ter passado a madrugada fecha, impreterivelmente, à meia-noite. E já não permite a entrada de frequentadores às 22h - aponta o delegado Adriano Melgaço, que comanda a investigação.
Quem eram os quatro mortos em crime na Restinga
Segundo ele, já há provas bastante robustas que incriminam Claudiomar. E não descarta solicitar a prisão preventiva, com o indiciamento do suspeito, já no final desta semana.
- Todas as informações levantadas desde o momento do crime apontam para isso. Temos um prazo de cinco dias de prisão temporária e até o momento não surgiu nenhuma outra linha de investigação mais concreta - diz o delegado.
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Claudiomar era ex-namorado de Lauren Fim, 26 anos, uma das vítimas da chacina. A polícia acredita que ele a executou a facadas e cacos de vidro, junto com a mãe, o filho e a sobrinha, por motivação passional. Quando se apresentou à delegacia, o suspeito apresentava diversos cortes nas mãos e alegou ter se cortado em um acidente doméstico. Hipótese praticamente descartada pelos investigadores.
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