O custo da tarifa do transporte coletivo de Porto Alegre é dividido em seis componentes: despesas com o pessoal, frota, lucro, tributos, custos administrativos e variáveis, do qual apenas o combustível corresponde a 20% do preço da passagem.
A metodologia do cálculo está prevista em um decreto municipal que reflete os custos de operação do sistema, além da recuperação e remuneração do dinheiro investido. A frota de ônibus da Capital é de 1.684 veículos, sendo que aproximadamente 30% possuem ar-condicionado e 75% têm acessibilidade.
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Historicamente, o reajuste da tarifa em Porto Alegre é realizado entre os meses de janeiro e fevereiro de cada ano, tendo em vista os acordos coletivos que reajustam os salários dos profissionais que operam o sistema. Em 2013, uma inspeção especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) na composição da tarifa resultou na redução do valor da passagem em R$ 0,25 em função da mudança na metodologia de cálculo.
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O TCE-RS também deve lançar uma radiografia do transporte coletivo em todo o Rio Grande do Sul. Entre os dados trazidos pelo estudo, estão desde a existência de regramentos sobre a composição das tarifas, os valores praticados e a qualidade do serviço oferecido, até a situação da instalação e manutenção das paradas de ônibus.
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