O Governador Tarso Genro (PT) viaja nesta quarta-feira a Brasília para se encontrar com o Senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) para tratar das articulações políticas sobre a votação do projeto que renegocia a dívida dos Estados. Se não for aprovada a renegociação, o Rio Grande do Sul sofrerá com dificuldades na governabilidade e o Estado não poderá dar um aporte de verbas para o futuro metrô de Porto Alegre.
"Tenho convicção que votaremos o projeto até o fim de abril. (...) Sobre esse projeto convergem um conjunto de interesses regionais para pegar carona num projeto que, em última análise, tem uma finalidade bem específica que é a reestruturação da dívida em função da mudança dos indexadores.", disse Tarso após fazer um balanço do seu governo durante almoço com empresários na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), na Capital.
O projeto que renegocia a dívida dos estados foi segurado pelo governo federal com o argumento de que a aprovação não aconteceria no momento apropriado para o Brasil. Se o projeto não for aprovado, a capacidade de investimentos para o próximo ano será baixa.
Tarso disse que a proposta é fundamental para que o governo do Rio Grande do Sul possa continuar anunciando investimentos em várias áreas.Tarso já havia agfirmado que não seria candidato a reeleição se o projeto não for aprovado. Entretanto, nesta quarta ele confirmou que recebeu convite do partido, mas ainda não respondeu.
"O governador não tem porte político para cobrar qualquer coisa da presidente. Eu vou continuar a minha ação política para a votação do projeto e vou manter todas as particularidades com as obras do governo federal em função desta questão", reforçou o governador.