A fala inicial da Infraero era de que a chuva de setembro não iria atrapalhar a instalação do ILS2 no Aeroporto Salgado Filho. No entanto, as obras para a operação do equipamento antineblina vão terminar só em novembro. A justificativa para o atraso é, justamente, a chuva que atrapalhou a colocação das luzes de pista para taxiamento das aeronaves. Noventa por cento das obras já foram concluídas, o que inclui a instalação dos cabos de força, as luzes de base e do eixo da pista. Os testes om aeronaves estão previstos para dezembro, mas o prazo para a operação com empresas comerciais ainda não é conhecido. Depois que a obra estiver pronta, é preciso homologação da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado à Aeronáutica.
A falta de instrumento avançado para pousos e decolagens em dias de nevoeiro fez com que o Salgado Filho ficasse fechado o equivalente a 4,5 dias entre janeiro e agosto deste ano. O terminal é o que permaneceu fechado por mais tempo o sul do país. Se for realmente instalado, o ILS 2 irá diminuir o período de fechamento do Salgado Filho na temporada de cerração, a partir do outono. No entanto, somente o ILS 3, existente nos Estados Unidos e em países da Europa, poderia evitar plenamente os cancelamentos ou atrasos em voos por conta da neblina.
ILS-2
O equipamento que está em instalação no Aeroporto Salgado Filho permite operações em dias menos favoráveis, com até 30 metros de visibilidade vertical e 400 metros de visibilidade horizontal. Cidades como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro possuem o ILS-2