O relatório da investigação da Polícia Federal (PF) sobre a organização criminosa que teria atuado de forma coordenada, em 2022, para dar um golpe de Estado e manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, foi enviado nesta terça-feira (26) para a Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o envio do documento, assim como derrubou o sigilo.
O relatório final do inquérito indiciou 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Conforme nota publicada pela PF, os investigados se estruturavam com divisão de tarefas, formando seis núcleos de trama golpista. Segundo a Folha de S. Paulo, o tenente-coronel Mauro Cid tinha papel central, atuando em cinco dos seis grupos. Outros personagens também auxiliam o intento em mais de uma engrenagem.