Foi decretada a prisão preventiva do suspeito de assassinar o guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo o G1, o anúncio foi feito em coletiva do Ministério Público do Paraná (MP-PR) na manhã desta segunda-feira (11).
O atirador, o policial penal federal Jorge Guaranho, e Arruda trocaram tiros e Guaranho também foi ferido. Ele está internado, sob custódia da Polícia Militar do Paraná.
O promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça informou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai fazer parte da equipe de investigações, pois alguns "pontos cruciais" precisam ser apurados.
— Vários pontos precisam ser esclarecidos. Qual razão ele esteve no local? Foi apurado de que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar aí fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar. [...] Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. Quanto antes esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis — afirma.
O crime ocorreu na noite de sábado (9). Guaranho é identificado como apoiador do presidente Jair Bolsonaro e o fato de a festa ter o ex-presidente Lula e o PT como temas é cogitado como motivação para o confronto, que terminou na morte de Arruda, que era tesoureiro do PT e comemorava seus 50 anos de idade.