Concursada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), nomeada em novembro de 2020 e no dia 21 de outubro deste ano, Silmara Miranda, ex-loira do É o Tchan, assumiu cargo de confiança no setor de comunicação social da corporação, em Brasília - anteriormente, ela estava lotada em Florianópolis, Santa Catarina.
O que foi chamado por colegas de "ascenção supostamente meteórica", fez com que ela recebesse inúmeras críticas. Nesta terça-feira (2), Silmara usou as redes sociais para rebater os comentários e ainda criticou o jornal Folha de S. Paulo pela matéria que classificou como "profundamente manipulativa". Sua nota de repúdio rendeu três postagens contínuas no Instagram.
"Para esta função não existe absolutamente nenhum critério de antiguidade, sendo um cargo de livre nomeação e exoneração", diz a policial rodoviária.
"A matéria sugere que a minha gratidão ao presidente Jair Messias Bolsonaro se refere ao cargo que ocupo hoje na Polícia Rodoviária Federal (PRF). No entanto, a foto, retirada de seu contexto original, foi tirada há um ano, momento em que eu agradecia ao presidente por ter nomeado todos os aprovados do concurso da PRF 2018."
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a ascensão rápida de Silmara incomodou colegas da PRF que afirmam que a função de chefia é ocupada por pessoas que estão há mais tempo na corporação. A reportagem ainda diz que os colegas de Silmara que tornaram-se chefes ficaram em lugares distantes antes da ascensão. A loira, no entanto, foi aprovada para trabalhar no Amazonas e está atuando em Brasília.
Silmara Miranda entrou no É o Tchan para substituir Sheila Mello em 2003 e ficou no grupo até 2007.