Pré-candidato à Presidência da República, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) disse ao Gaúcha Atualidade desta quinta-feira (14), na Rádio Gaúcha, acreditar em uma vitória do grupo de "centro" na eleição de 2022. Segundo ele, pesquisas mostram que mais de 50% da população não pretende escolher entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (sem partido).
— Precisamos de gente para somar forças para a gente sair desta polarização. O país não anda por causa dessa briga estéril. Não dá para construir uma nação assim. Precisamos de um ato político de grandeza, construir uma frente ampla — disse.
O parlamentar, que foi ministro da Saúde de Bolsonaro, acredita que a partir de abril o cenário eleitoral estará mais bem desenhado. Para ele, os candidatos terão "cara" e "fala", e as pesquisas irão mostrar percentuais mais precisos.
— Muitos anteciparam a eleição em suas cabeças, e a movimentação será maior a partir do próximo ano (...) É difícil de atingir os extremos, mas a tendência é que esse grupo de centro vá crescendo e chegue ao segundo turno, vencendo o outro.
Já em relação à criação do União Brasil — resultado da fusão entre DEM e PSL —, Mandetta vê o movimento como algo positivo e diz que o novo partido não estará na campanha dos "extremos". O deputado acredita ainda que políticos como o ministro Onyx Lorenzoni deixem a sigla, em apoio a Bolsonaro, que, segundo ele, representa uma ideia oposta às que serão apresentados pela nova agremiação.