A Câmara dos Deputados se reúne às 15h desta quinta-feira (20) para analisar o veto do presidente Jair Bolsonaro à medida que permite o reajuste salarial para servidores públicos.
Dos 31 deputados da bancada gaúcha, 15 afirmaram à GaúchaZH que pretendem votar por manter a decisão presidencial.
Já cinco deputados afirmaram que vão votar pela derrubada. Outros quatro parlamentares aguardam orientação da bancada sobre a votação, um ainda não decidiu e outro está de atestado médico. Cinco deputados não responderam.
Votará por manter o veto:
Alceu Moreira (MDB)
Bibo Nunes (PSL)
Danrlei (PSD)
Heitor Schuch (PSB)
Jerônimo Goergen (PP)
Lucas Redecker (PSDB)
Marcel van Hattem (NOVO)
Marcelo Brum (PSL)
Márcio Biolchi (MDB)
Marlon Santos (PDT)
Maurício Dziedricki (PTB)
Nereu Crispim (PSL)
Osmar Terra (MDB)
Pedro Westphalen (PP)
Sanderson (PSL)
Votará pela derrubada do veto:
Bohn Gass (PT)
Fernanda Melchionna (PSOL)
Henrique Fontana (PT)
Pompeo de Mattos (PDT)
Maria do Rosário (PT)
Aguarda orientação da bancada de como deve votar:
Afonso Motta (PDT)
Giovani Cherini (PL)
Giovani Feltes (MDB)
Liziane Bayer (PSB)
Ainda não decidiu:
Daniel Trzeciak (PSDB)
Não responderam:
Afonso Hamm (PP)
Carlos Gomes (Republicanos)
Marcelo Moraes (PTB)
Marcon (PT)
Paulo Pimenta (PT)
Está de licença médica:
Santini (PTB)
Veja os argumentos de alguns deputados gaúchos a favor da manutenção do veto
Jerônimo Goergen (PP)
"Foi feito um acordo para o repasse aos Estados. Por mais importante que seja melhorar a remuneração, o momento não é oportuno. Não podemos ser irresponsáveis nesta hora em que tivemos gastos imprevistos."
Lucas Redecker (PSDB)
" O governo não terá condições de atender a todos. Na minha visão, temos que ajudar quem paga a conta do serviço público, no caso a população, que neste momento é quem mais precisa e não tem remuneração garantida."
Marcelo Brum (PSL)
"A saúde e a economia precisam de ajuda e um gasto como esse, neste momento, quebra o país."
Veja os argumentos de alguns deputados gaúchos contra a manutenção do veto
Fernanda Melchionna (PSOL)
"Imagina congelar as progressões de quem está na linha de frente do enfrentamento à covid? Se mantiver o veto, todos esses meses trabalhados nem sequer contarão para progresso funcional. Veto desumano e cruel."
Henrique Fontana (PT)
"Tu podes ter uma política salarial que até pode não incluir um reajuste em um dado momento, mas não a votação de uma lei com esse critério."
Pompeo de Mattos (PDT)
"Defendo a autonomia dos Estados e municípios. Não podemos ter uma lei proibindo de dar aumento."