
O promotor Jandir Moura Torres Neto, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, falou sobre a prisão de Fabrício Queiroz em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, na manhã desta quinta-feira (18). O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi detido na cidade de Atibaia, no interior paulista.
— A busca foi tranquila, ele (Queiroz) foi prestativo. A única observação foi para levamos os remédios dele. Levantou, tomou água, parecia saudável. (...) Não teve dinheiro escondido. O dinheiro estava na carteira e foi apreendido — contou.
Segundo o promotor, os agentes que participaram da ação só foram informados de que Queiroz era o alvo da ofensiva por volta das 4h30min. O policial aposentado foi preso às 6h05min.
— A ideia desse tipo de diligência é que ela seja rápida —disse Torres Neto.
Já sobre o pedido de prisão da esposa de Queiroz, Márcia de Oliveira Aguiar, o promotor afirmou que ele foi informado e não quis esclarecer onde a mulher estava estava:
— Isso foi comunicado para o Fabrício no local. Foi indagado a ele sobre o paradeiro dela, já que ela não estava na casa. Ele não quis esclarecer, apenas disse que ela não estava em São Paulo, estava no Rio de Janeiro, mas não quis indicar o local.