Embaixada em Israel
Nos passos do presidente dos EUA, Donald Trump, Jair Bolsonaro anunciou, antes da posse, que iria transferir a embaixada brasileira em Israel, hoje instalada em Tel Aviv, para Jerusalém. Após pressão, em especial da área do agronegócio que mantém transações com o mundo árabe, a ideia esfriou. Em março, um escritório comercial foi aberto em Jerusalém.
Crise na Venezuela
Contrário ao regime de Nicolás Maduro, Bolsonaro reconhece como autoridade venezuelana o autoproclamado presidente Juan Guaidó, recebido no Palácio do Planalto em abril. Alinhada aos EUA, uma ala governista chegou a defender intervenção militar no país vizinho, ideia que não encontrou eco na cúpula militar brasileira. Maduro segue no comando de seu país.
Mercosul e União Europeia
Após 20 anos de negociação, o acordo de livre-comércio entre os dois blocos foi firmado em junho. Ainda não houve a votação formal nas duas regiões para que as regras entrem em vigor. Ministério da Economia projeta que o PIB brasileiro pode crescer em R$ 480 bilhões em 15 anos. Entre os obstáculos para o avanço está a política ambiental do país, criticada por europeus, e ameaças do governo quanto ao futuro do Mercosul.
Namoro com a OCDE
Na visita de Bolsonaro aos Estados Unidos, em março, Donald Trump anunciou apoio para que o Brasil entre na OCDE, formado por países com altos PIB e desenvolvimento humano. A ação não tem data para ocorrer. A notícia foi divulgada na mesma viagem em que Bolsonaro comunicou a isenção de visto a americanos, canadenses, japoneses e australianos que vierem ao Brasil.
Filho embaixador
Bolsonaro defendeu a indicação do filho Eduardo para o posto de embaixador brasileiro nos EUA. Uma das justificativas foi a relação próxima do deputado federal com a família de Donald Trump. Após resistências no Congresso, a ideia foi abandonada. O novo indicado para o cargo é o diplomata Nestor Forster.
Pragmatismo com a China
Após pesadas críticas à China durante a campanha, Bolsonaro se retratou durante a reunião do Brics, em novembro. Os dois países se aproximaram em 2019. O país asiático é o principal parceiro comercial brasileiro.