A Brigada Militar (BM) montou esquema especial de segurança no entorno da Assembleia Legislativa, no centro de Porto Alegre, nesta terça-feira (2), dia em que os parlamentares apreciam os projetos que autorizam a privatização de CEEE, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM). A sessão plenária terá início às 14h.
Por questões estratégicas, o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Luciano Moritz, não divulga os números do reforço no efetivo da área. A expectativa é de que sindicalistas marquem presença do lado de fora e nas galerias da Casa durante a votação.
— É uma operação de praxe, como geralmente ocorre nesse tipo de sessão. O local deve seguir tranquilo, mas estamos com a estrutura toda elaborada para manter a segurança da Casa e da população.
Os agentes do 9º BPM contam com o apoio de policiais do Batalhão de Choque da BM, especializado na contenção e dispersão de tumultos. Moritz afirma que a operação especial teve início nas primeiras horas desta terça-feira e que o encerramento do esquema depende do fim da sessão no parlamento — que deve se estender até a noite.
Por volta das 9h, a movimentação no local era tranquila, com a BM marcando presença na região. Gradis foram colocados no entorno do prédio. A entrada do Palácio Piratini foi fechada por volta das 9h30min.
Servidores do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Estado (Sindjus-RS) se reuniam no espaço entre o Palácio Piratini e a Assembleia Legislativa. Os sindicalistas participam de ato unificado na busca pela reposição de perdas salariais e devem se somar aos servidores das estatais gaúchas em mobilização durante a tarde.