O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, disse que o partido negociou ter o comando das comissões de Constituição e Justiça e de Finanças e Tributação na Câmara dos Deputados caso Rodrigo Maia (DEM-RJ) seja reeleito presidente da casa. As posições são consideradas estratégicas para o governo de Jair Bolsonaro. Além disso, o PSL quer uma vaga na mesa diretora.
— Não houve troca de cargo. A CCJ faz parte da governabilidade. Nada ali é remuneratório. Temos uma participação efetiva, para viabilizar a pauta econômica que é o mais significativa para nosso projeto — afirmou.
Bivar conversou com jornalistas depois da reunião com parlamentares eleitos do partido, realizada na manhã desta quinta-feira, na Câmara. Segundo ele, o encontro, convocado de última hora, foi feito para consolidar o apoio da legenda ao democrata.
Participaram 17 eleitos, entre eles, Major Olímpio (SP), o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO) e Joice Hasselmann (SP). O deputado reeleito e filho do meio do presidente, Eduardo Bolsonaro (SP) não estava presente.
O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), negou que houve o chamado "toma lá da cá" na consolidação do apoio.
— Sentimos um sentimento de coesão, de uma agremiação que tem uma ideia só. Eu acho que a gente dando essa sustentação ao governo federal vamos viabilizar as reformas que o País exige. O PSL não vai ser um partido de questão fechada, somos liberais por natureza. Não estamos com o Rodrigo Maia por estar, foi a convergência das ideias dele — disse.
Bivar afirmou que o partido dará a Maia 53 votos - número total de deputados da legenda em 2019. A votação na Câmara é secreta.
O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), negou que houve o chamado "toma lá da cá" na consolidação do apoio do partido à candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara. Mesmo assim, Bivar confirmou que foram negociadas posições estratégicas para o partido de Jair Bolsonaro, caso Maia seja reeleito.
Uma das principais articuladoras do apoio do PSL a Maia, a deputada eleita Joice Hasselmann disse que houve resistência dentro do partido, mas que elas foram superadas.
— Todas as resistências internas que havia no grupo caíram por terra hoje. Houve ali uma reclamação de um ou outro parlamentar que queria ter participado diretamente das negociações — disse.
Candidato ao Senado
O senador eleito Major Olímpio decidiu aceitar a proposta do partido de concorrer à presidência do Senado na nova legislatura.
— Eu me coloco com mais uma opção nesse processo — disse.
Ele voltou a defender que a escolha da Casa seja feita pelo voto aberto e admitiu que o principal candidato hoje é o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que tem uma posição contrária à sua sobre o processo eletivo.