O presidente Jair Bolsonaro agradeceu nesta terça-feira (29) as orações recebidas e a atuação da equipe do Hospital Albert Einstein da capital paulista, responsável pela sua cirurgia na segunda-feira (28).
"Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem", escreveu.
Segundo o boletim médico, Bolsonaro apresenta boa evolução clínica após a cirurgia que durou sete horas, e reconstruiu seu trânsito intestinal.
O presidente está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com os médicos, ele não apresentou sangramentos ou febre nem teve disfunções orgânicas.
Bolsonaro foi mantido em jejum e recebe medicamentos para controle de dor, hidratação endovenosa e medidas de prevenção de trombose.
Segundo o boletim, o presidente volta a se alimentar por via oral de forma paulatina, após avaliação médica, que será feita diariamente.
Por quatro meses, desde o ataque a faca em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro utilizou bolsa de colostomia. No ano passado, ele passou por outras duas cirurgias de emergência.
Sete horas de cirurgia
A cirurgia de Bolsonaro durou sete horas e 15 minutos. Após o procedimento, o presidente foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficou "clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda", conforme boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein após a cirurgia às 17h de segunda-feira.
A cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, a que foi submetido o presidente, segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, não teve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue.