Os colunistas de GaúchaZH Daniel Scola, Carolina Bahia e Rosane de Oliveira analisam, todos os passos da transição de governo para o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Nesta segunda-feira, a primeira entrevista de Sergio Moro como futuro superministério da Justiça e Segurança Pública é o assunto de maior repercussão.
- Ele (Bolsonaro) diz que Moro terá carta branca em dois pontos: no combate à corrupção e no combate ao crime organizado. Em outros pontos, ele diz que eles têm divergências e onde eles têm divergências, eles precisam chegar a um meio termo. Uma área que está no guarda-chuvas do ministério da Justiça, mas que o Moro não vai apitar é a das questões indígenas. É questão frechada para Jair Bolsonaro de que não haverá novas remarcações de terras indígenas - afirmou a colunista Rosane de Oliveira.
- Imagina se ao dar uma carta não tão branca ao Moro, em algum momento, pode haver uma discussão mais acalorada. O Moro tem hoje não só o respaldo de ser ministro, mas tem o respaldo das ruas. O Bolsonaro pode contrariar qualquer ministro. Em relação ao Moro, ele vai ter de tomar um pouco mais de cuidado - declarou Daniel Scola.
- Jair Bolsonaro está ouvindo a área política. Não havia garantia nenhuma de aprovação da flexibilização do estatuto do desarmamento ainda neste ano. Além disso, não se conhece qual é a posição do novo ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre esse assunto a respeito desse tema - afirmou Carolina Bahia.
Quais são as ideias de Moro? O que ele guarda como propostas para apresentar aos brasileiros na área da segurança? Esses e mais assuntos você pode conferir no podcast Gaúcha Atualidade.