As fake news que se espalharam de forma epidêmica nos celulares de brasileiros comuns durante as eleições foram catapultadas, antes, por grupos do WhatsApp destinados a discutir política e a apoiar candidatos. Dentro de cada grupo, as mentiras eram compartilhadas de forma quase industrial para prejudicar rivais e preparar o terreno contra denúncias ao presidenciável defendido. As conclusões são de estudo realizado desde o ano passado por 13 pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), prestes a ser publicado.
Eleições 2018
"Há uma profissionalização na distribuição das fake news", afirma líder de pesquisa inédita sobre o tema
Grupo de 13 estudiosos analisou 438,4 mil mensagens de 90 fóruns do WhatsApp desde o ano passado e mapeou indícios de organização no processo de disseminação de notícias falsas durante a eleição
Marcel Hartmann
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