Figurando entre os últimos colocados nas pesquisas de intenção de voto, Julio Flores, candidato ao governo do Estado pelo PSTU, considerou ter feito uma campanha vitoriosa. Ao votar na manhã deste domingo (7) no La Salle Pão dos Pobres, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, o candidato considerou que as eleições "não iriam resolver"; o que deve provocar mudança é a luta dos pobres e dos trabalhadores.
— Construímos uma campanha junto aos trabalhadores, chamando o povo pobre deste país a fazer uma rebelião contra a exploração, à opressão de todos os setores. Para nós, o que vai resolver não são as eleições. É muito importante participar, defender o projeto estratégico de socialismo, mas o que vai mudar mesmo é a luta dos trabalhadores, as greves, as ocupações de terras, as mobilizações de rua para derrubar os poderosos dos palácios e colocar um governo socialista dos trabalhadores em todas as esferas — disse Flores, em companhia da vice, Ana Clélia Teixeira.
Com apenas 1% das intenções de voto na pesquisa Ibope divulgada neste sábado (6), o que o deixa tecnicamente empatado com Matheus Bandeira (Novo), Roberto Robaina (PSOL) e Paulo de Oliveira Medeiros (PCO), Flores evitou falar sobre o nome que o partido deve apoiar no segundo turno, caso ele não seja eleito.
—Não paramos para discutir isso porque estamos no primeiro turno. Analisaremos o cenário conforme for o resultado das urnas — considerou.