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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse, neste sábado (5), que, caso seu ex-colega de Corte Joaquim Barbosa se lance à Presidência, "teria imensa dificuldade de dialogar com políticos". Barbosa se filiou em 6 de abril ao PSB, mas ainda não admitiu abertamente que entrará na disputa.
Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, no programa Brasil Urgente da Band, Gilmar foi questionado sobre o que achava da possível candidatura do ex-ministro relator do mensalão no Supremo.
— É uma pessoa capaz, que tem bons propósitos, mas eu ainda vejo que terá imensa dificuldade de dialogar com políticos — afirmou, no programa que foi ao ar na tarde deste sábado.
Na pesquisa do Ibope divulgada em 24 de abril, Barbosa aparece em quarto lugar, com 9% de intenção de voto, em um cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. O ex-ministro fica atrás do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e da ex-senadora Marina Silva (Rede).
— Imagino que se exija muita flexibilidade para isso (ser político). Quando se fala em carreira política, em geral, o indivíduo foi vereador, foi prefeito, foi deputado estadual e aí, numa fila, consegue ser deputado federal. Isso não significa apenas uma certa oportunidade de carreira, significa uma preparação, um aprendizado para esse processo — completou Gilmar, quando questionado se Barbosa seria uma pessoa de temperamento difícil.