Uma decisão judicial determinou que sejam retirados do YouTube, em até 72 horas, vídeos com mentiras e ofensas sobre Marielle Franco (PSOL). A vereadora foi assassinada a tiros no dia 14 de março, no Rio de Janeiro, junto com o motorista Anderson Pedro Gomes. Administrador do site de vídeos, o Google deve fazer a retirada dentro do prazo ou ficará sujeito a multa diária de R$ 1 mil. As informações são do portal G1.
A juíza Marcia Correia Hollanda, da 47ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, determinou a retirada dos vídeos após uma ação ser movida pelas advogadas Evelyn Melo Silva, Juliana Durães de Oliveira Lintz e Samara Mariana de Castro, a pedido da irmã da família de Marielle.
Um dos boatos propagados pelos vídeos e outras postagens na internet afirmava que a vereadora tinha ligação com o tráfico de drogas e teria sido eleita pelo Comando Vermelho. As informações foram desmentidas e um site chegou a ser criado pela equipe de comunicação do mandato de Marielle para esclarecer os boatos.
A juíza afirmou que nenhum dos divulgadores dos vídeos apresentaram provas das declarações. "Ao contrário, foram meras suposições e opiniões, sem lastro probatório identificado e que se continuarem a ser propagadas poderão atingir de forma irrecuperável a dignidade da falecida Marielle, com repercussões danosas a seus familiares", concluiu.