O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), afirmou nesta quarta-feira, em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, que o presidente Michel Temer desistiu de levar comitiva de 60 funcionários que acompanharia sua família em viagem durante o feriado de Carnaval. De acordo com Padilha, após a repercussão do caso, Temer chamou quem organizou a caravana e pediu para que houvesse uma redução no número de pessoas.
— Lá não tem ninguém, leva o cozinheiro, leva pessoal que vai cuidar da arrumação casa.... Não está contratando ninguém, é o pessoal que serve o presidente. Não sei porque razão isso veio a público agora, essa é a rotina de todos os presidentes — afirmou.
Ouça a íntegra da entrevista:
O governo vê a manutenção da indicação do nome de Cristiane Brasil para assumir o ministério do Trabalho como uma questão de resistência, de acordo com Padilha.
— No chamado governo de coalisão, quem faz a indicação é o partido. No caso da Cristiane Brasil, a nossa insistência não é em relação a Cristiane Brasil, não. Aí tem uma disputa política, de existir ou não existir o direito garantido na Constituição do presidente, com exclusividade, poder, politicamente, escolher quem vai nomear. A decisão é do presidente e não do Poder Judiciário — disse.
Padilha também defendeu a reforma da Previdência. Segundo ele, o governo hoje não tem os votos necessários para aprovar o texto.