O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), retomou na tarde desta terça-feira (17) a discussão do relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) que recomenda a rejeição da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Mais de 40 deputados estão inscritos para discursar na sessão.
Para acelerar os trabalhos, a base governista vem reduzindo o tempo de discursos e o número de inscritos. Apenas 15 deputados governistas se inscreveram para falar e apenas cinco fizeram uso da palavra. Quatro governistas deixaram de discursar porque não estavam na sessão no momento em que foram chamados, entre eles Fausto Pinato (PRB-SP) e Alceu Moreira (PMDB-RS), da tropa de choque de Temer.
A oposição acordou cedo e veio em peso para a CCJ nas primeiras horas do dia. Quarenta e dois oposicionistas se inscreveram e até o momento, mas só oito discursaram.
Pacheco vai manter a sessão até o início da ordem do dia no plenário, prevista para começar às 17h. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer votar ainda nesta terça-feira a urgência do projeto de lei que trata da leniência de instituições financeiras com o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Pacheco acredita que a votação do requerimento de urgência leve em torno de uma hora e, por isso, pretende retomar a sessão de debates ainda nesta terça, assim que os trabalhos forem encerrados no plenário principal.