Começou pouco antes das 10h30min desta terça-feira (20), a sessão da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado que votará o relatório da reforma trabalhista. Senadores governistas trabalham com a expectativa de que texto deverá ser aprovado pelo placar de 11 a 8, ou com vantagem de 12 a 8, conforme o quórum da votação.
Por volta das 10h38min, teve início o debate sobre a reforma que, segundo a presidente da CAS, Marta Suplicy (PMDB-SP), terá uma hora e meia de duração. Após esta fase, cada líder de partido terá cinco minutos para orientar a bancada. Depois, o relatório deverá ser votado na Comissão.
Às 10h40min, a sessão contava com a presença de 15 senadores.
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Logo no início da sessão houve uma pequena confusão entre parlamentares da oposição e a presidente da CAS. O líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), pediu a palavra para reclamar da continuidade da tramitação do tema na Casa mesmo após a entrevista concedida por Joesley Batista à revista Época. Marta reagiu e o senador fluminense pediu calma à presidente da Comissão.
– Não tem de acalmar nada. Respeite o combinado – respondeu a senadora paulista.
A troca de farpas continuou com novo pedido de calma de Lindbergh Farias.
– Olha o machismo e se cuida – rebateu Marta.
Um dia depois da votação na CAS, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) deve ler seu relatório na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
A previsão é que a passagem da reforma trabalhista pelas comissões do Senado se encerre no dia 28, com a votação na CCJ. A partir daí, o PLC 38/2017 estará pronto para análise no Plenário.
*Agência Brasil