Após reunião em São Paulo, na tarde desta quinta-feira, representantes de centrais sindicais anunciaram que vão promover o movimento "Ocupa Brasília" entre os dias 15 e 19 de maio, em Brasília, para pressionar o governo contra as reformas trabalhista e da Previdência.
Leia mais:
Invasão de agentes interrompe comissão da reforma da Previdência
Confira os principais pontos do texto da reforma da Previdência
Renan recebe centrais sindicais e oposição para debater reforma trabalhista
Na semana anterior, de 8 a 12 de maio, os sindicatos e suas bases pretendem pressionar os parlamentares em seus Estados de origem e na região onde concentram seus votos. Eles querem também conversar com parlamentares que estão indecisos sobre o voto nas reformas.
Na sede nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), os sindicalistas fizeram um balanço positivo da greve geral do último dia 28 de abril.
– O movimento sindical brasileiro é absolutamente vitorioso na história das conquistas da classe trabalhadora, e vamos continuar defendendo os trabalhadores – disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, disse que o calendário de lutas é positivo e que a marcha a Brasília é fundamental.
Para o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, o ambiente no Senado está diferente.
– Acredito que a votação da reforma (trabalhista) será feita de outra forma.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse que "as mudanças propostas pelo governo terão efeito dramático sobre a vida dos trabalhadores.
– Precisamos ir a Brasília construir o diálogo com os parlamentares e derrubar as reformas.
*Agência Brasil