"Não podemos prejudicar toda categoria por conta de alguns poucos baderneiros", diz relator
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), esclareceu, em nota à imprensa, que não poderia ter interrompido, na terça-feira, a negociação com os policiais por causa da ação organizada por sindicatos de policiais, que invadiram a Câmara dos Deputados contra a proposta.
"Não podemos prejudicar toda uma categoria por conta de alguns poucos baderneiros. A minha expectativa é de que essas pessoas sejam punidas na forma da lei", disse Maia.
Leia mais
Sindicalistas invadem Congresso em protesto contra reforma da Previdência
Relator confirma idade mínima de 55 anos para policiais
AO VIVO: assista à leitura do relatório da reforma da Previdência
O deputado chegou a ser acusado de ter cedido nas negociações com os policiais devido ao protesto da categoria.
"Enquanto estávamos discutindo o acordo, vândalos, com os quais não sentamos nem nos sentaremos para negociar, promoviam a depredação de parte do Congresso. De maneira nenhuma, interromperíamos uma negociação produtiva e séria com pessoas decentes por causa da ação desses bandidos travestidos de policiais", argumentou o deputado.
Maia disse lamentar que alguns veículos da imprensa tenham associado as mudanças na aposentadoria especial dos policiais, acatadas por ele,com o protesto realizado na quarta pelos sindicatos de policiais, que invadiram a Câmara dos Deputados contra a reforma da Previdência.
Segundo Maia, já estava em curso uma reunião com deputados da bancada da segurança pública e lideranças do governo. Na sua avaliação, foi construído um avanço significativo para a categoria.
*Estadão Conteúdo