A Caixa Econômica Federal informou que está em contato permanente com as autoridades em relação à operação da Polícia Federal (PF), realizada nesta sexta-feira, batizada de Cui Bono. Em nota, o banco estatal afirma que presta "irrestrita colaboração com as investigações" e que o procedimento continuará sendo adotado.
Na operação realizada desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, a PF afirma que o esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal seria composto pelo então vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, pelo vice-presidente de Gestão de Ativos, além de um servidor da Caixa, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários e de um operador do mercado financeiro.
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A investigação da Operação Cui Bono é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de dezembro de 2015.
A PF realiza nesta sexta buscas e apreensões em endereços residenciais e comerciais no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. As sete medidas de busca e apreensão foram determinadas pelo Juiz da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013.