O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou à Casa e abriu a sessão normalmente, na manhã desta quinta-feira, sem fazer qualquer discurso e, em seguida, negou questão de ordem para interromper contagem de prazo de tramitação da PEC do Teto. Desta forma, a votação continua agendada para a próxima terça-feira, dia 13 de dezembro.
A sessão desta manhã é extraordinária e foi agendada para contar um dia no prazo de três sessões para a votação da PEC do Teto. Entretanto, a oposição alega que sessão extraordinária, segundo o regimento, não deveria valer para a contagem do prazo.
Renan negou o pedido com base em outra interpretação do regimento e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recorreu da decisão. Agora, o pedido terá de ser analisado pelo plenário.
Leia mais
STF tira Renan da linha sucessória, mas o mantém como presidente do Senado
Decisão do STF é recebida como "trégua" nas relações entre os três Poderes
Fachin: descumprimento de decisão pelo Senado será discutido no STF
Com baixo quórum na sessão, Renan pediu que os senadores se dirijam para o plenário. Até por volta das 10h30min, a maior parte de senadores era de oposição.
Como a sessão está esvaziada, Renan também não fez qualquer discurso, como de costume, sobre os recentes eventos, como seu afastamento liminar e, em seguida, sua retomada ao cargo de presidente do Senado após julgamento ontem no plenário do STF.
Desde a decisão, que foi tomada no fim da tarde de quarta-feira, Renan ainda não se pronunciou sobre o resultado no STF. Ele apenas divulgou uma nota em que afirma que a definição foi "patriótica".