Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez, e Flávio David Barra, ex-executivo da mesma empresa, foram condenados em definitivo nesta segunda-feira pela Justiça Federal no Rio de Janeiro.
O juiz Marcelo da Costa Breta, da 7ª Vara Federal Criminal, fixou a pena de Azevedo em 18 anos de regime domiciliar fechado e ao pagamento de salário mínimo pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. No caso de Barra, a pena fixada foi de 15 anos de prisão domiciliar. As informações são do portal G1.
Leia mais:
Após protestos, Câmara retira da pauta proposta que anistiaria caixa 2
Eduardo Cunha é hostilizado em voo para São Paulo
Bancos suíços aumentam fiscalização de dinheiro de políticos brasileiros
Trata-se da primeira condenação definitiva da Operação Lava-Jato. Conforme o juiz, a defesa e o Ministério Público aceitaram a decisão e não haverá recursos.
Os condenados terão de ser monitorados por tornozeleira eletrônica durante o primeiro ano da prisão domiciliar. A partir daí, pelo período de 10 meses ocorre a progressão para o regime semiaberto diferenciado. Em seguida, para o regime aberto diferenciado durante dois anos. Neste período, terão de realizar prestação de serviços comunitários durante 20 horas mensais em locais a ser definitivo pela Justiça. Ambos fizeram acordo de delação premiada.