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Correção: De 9h45min até 11h55min, este site informou que Carlos Gabas foi alvo de mandado de condução coercitiva. No entanto, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do ex-ministro. A informação foi corrigida.
Deflagrada na manhã desta terça-feira, a Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava-Jato, atingiu o ex-ministro Carlos Gabas. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em sua residência, em Brasília.
Gabas foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) do governo Dilma Rousseff, ministro da Previdência Social e já ocupou o cargo de secretário especial da Previdência Social depois que a pasta foi unida ao Ministério do Trabalho.
A Custo Brasil faz parte de uma ação que apura o pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, na ordem de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações no governo Lula), marido da senador Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi preso.
Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.