Em depoimentos prestados à Polícia Federal em Curitiba, o diretor-executivo da Queiroz Galvão Othon Zanoide, o ex-presidente da construtora, Ildefonso Colares Filho, o diretor técnico da Engevix, Carlos Eduardo Strauch Albero, e o diretor de contratos da Engevix, Newton Prado, negaram a existência de um cartel que atuava em contratos da Petrobras. Todos foram presos na sexta-feira (14) durante nova etapa da Operação Lava Jato. O teor dos depoimentos, feitos no final de semana, foi divulgado nesta segunda-feira (17) pela Justiça Federal do Paraná.
Os dirigentes também negaram pagamento de propina a executivos da petroleira e partidos políticos. Na denúncia do Ministério Público Federal que embasou as novas prisões, os procuradores da República detalharam depoimentos de dois delatores que afirmam ter pago cerca de R$ 154 milhões em propina a pessoas apontadas como operadores do PT e do PMDB dentro da Petrobras.