O candidato à reeleição ao governo do Estado, Tarso Genro (PT), foi entrevistado nesta quinta-feira (25) na série de sabatinas do programa Gaúcha Atualidade. Tarso avaliou a concessão de auxílio-moradia a magistrados, que pode ser estendido a outras carreiras jurídicas. Na avaliação do governador, a decisão pela concessão do auxílio de R$ 4,3 mil, além do salário, é um “equívoco jurídico e político”.
“Acho que isso não contribui para uma visão correta do manejo das finanças públicas. Da nossa parte, achamos errada essa concessão: no momento errado, em valores errados. E não contribui para uma visão de rigidez de contas públicas e de responsabilidade fiscal”, afirmou.
O candidato ressalvou, no entanto, que em nenhum momento será desrespeitada qualquer decisão do Poder Judiciário ou da Assembleia. E disse que o Estado já está discutindo a concessão do auxílio judicialmente, através da Procuradoria Geral do Estado.
Finanças públicas
O governador e candidato à reeleição afirmou que o Estado deve fechar o ano de 2014 com um déficit semelhante ou “um pouco maior” do que no ano passado. Tarso explicou que o Rio Grande do Sul está com recursos disponibilizados através de empréstimos.
“Estamos abrindo um financiamento de R$ 1 bilhão. Usando nossos recursos para financiar o funcionamento da máquina. E racionalmente para alavancar um crescimento maior do Estado”, afirmou.
Pedágios
O candidato Tarso Genro afirmou que, se reeleito, vai trabalhar em conjunto com o governo federal para rediscussão dos modelos de pedágio em estradas.
“Eu já conversei com Paulo Passos (ministro dos Transportes), ele disse que vai propor no ano que vem, se a presidente for reeleita, uma reestruturação do sistema de pedágio federal, em conexão com estadual. Eu disse a ele que nós não temos preconceito contra pedágio. Inclusive em relação aos pedágios da EGR. Nós terminamos muitos pedágios, mas estamos cobrando pedágios ainda, só que com valor 30% menor”, explicou.
Ouça entrevista com o candidato ao governo do Estado, Tarso Genro