Na condição de presidente da república em mandato e candidata a reeleição, Dilma Rousseff aproveitou seus minutos de fala durante sabatina na Confederação Nacional da Indústria (CNI) para ressaltar as ações de seu governo. Segundo ela, se o governo fez é preciso dizer. Foi com este balanço, voltado ao setor econômico, energético e de desenvolvimento industrial, que Dilma rebateu as críticas dos opositores. Disse ainda, em resposta às contestações da quantidade de ministérios, que eles foram criados conforme a necessidade e que até agora ninguém apresentou proposta que justificasse a eliminação de uma das pastas.
Muito direto, Aecio Neves apresentou parte de um planejamento para reduzir em um terço o número de servidores com cargos em comissão no governo federal caso seja eleito. Ele garantiu ainda transformar os 39 ministérios em no máximo 23, para contenção de despesas. Isso ele diz que fará no primeiro dia de governo.
Já Eduardo Campos focou na reforma tributária como prioritária em seu plano de governo. Segundo ele, a carga de impostos não será elevada. Ele prometeu, caso seja eleito, enviar ao Congresso uma proposta de reforma tributária, focada na simplificação, já na primeira semana de mandato. O candidato defendeu a gestão como o caminho para investir melhor em infraestrutura.
Os dois opositores questionaram a atual situação de endividamento da Petrobras, alegando que não produzir mais combustível seria uma das principais saídas para a crise da estatal.
Os temas abordados estão em um estudo da CNI com 42 propostas para o próximo governante.