A Justiça deferiu o pedido do Ministério Público de Bento Gonçalves e determinou a indisponibilidade dos bens dos vereadores Marcos Barbosa (PRB), Adelino Cainelli (PP) e Vanderlei Santos (PP) até o limite de R$ 270 mil e da vereadora Marlen Pelicioli (PPS) até o limite de R$ 200 mil. Os quatro são réus numa ação de improbidade administrativa ajuizada pelo MP. Eles são acusados de se apropriar de parte dos salários de assessores. As informações são do site do Tribunal de Justiça do Estado.
Na mesma decisão, a Justiça determina a quebra do sigilo fiscal e bancário de Ari Pelicioli, Sérgio Panizzi e Iraci Manfroi, também envolvidos no esquema de extorsão de dinheiro. O pedido liminar de afastamento dos vereadores foi negado. O entendimento da relatora Romani Terezinha Bortolas Dalcin é de que a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só podem se efetivar com o trânsito em julgado da sentença condenatória, ou seja, após condenação em última instância.
As investigações começaram em 2010 e os promotores Alécio Nogueira e Eduardo Lumertz apresentaram as denúncias no início deste mês. Os valores apropriados pelos vereadores variavam de dois terços até a metade dos salários dos assessores.
Gaúcha
Justiça bloqueia bens de vereadores denunciados por improbidade administrativa em Bento Gonçalves
Parlamentares são acusados de se apropriar de parte dos salários de assessores
Juliana Bevilaqua
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