O candidato à reeleição Eduardo Leite (PSDB) rodou gabinetes da Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (4), em busca de apoio para o segundo turno. A bancada e os deputados do PT ficaram de fora das visitas.
Ao ser questionado por GZH sobre a possibilidade de apoio do PT para sua candidatura em troca de assumir compromissos importantes para os petistas, Leite afirmou:
— Não estamos procurando um apoio formal (do PT) e não negociamos desta forma. Nossa conversa política prioriza aqueles que têm um entendimento de que o Rio Grande do Sul está vivenciando, focando no Rio Grande do Sul. É isso que estamos fazendo de conversa política.
Mais cedo, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), usou as suas redes sociais para se manifestar sobre a possibilidade de o partido apoiar Leite no segundo turno. Ele afirmou que os petistas têm duas opções no segundo turno: "nulo ou Leite".
Vanazzi ainda destacou que o apoio do PT poderia ocorrer caso o tucano se comprometesse com algumas pautas, como a não privatização do Banrisul e da Corsan.
Na mesma entrevista a GZH, após sair da visita à bancada do MDB, Leite minimizou as posições externadas por nomes fortes do PSDB tanto em favor de Lula quanto de Bolsonaro.
— As manifestações que aconteceram foram individuais, representam a opinião dos políticos que se manifestaram. Do nosso lado, eu sou líder de um projeto político para o Rio Grande do Sul, e minha responsabilidade é conversar com quem está neste projeto. Estou conversando com os deputados — disse Leite.
Em busca de apoio, ao longo da tarde, Leite passou pelos gabinetes do MDB, PSB, PDT, PSD, Cidadania, Novo e PTB.



