A campanha de Jair Bolsonaro (PL) entregou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório em que detalha a denúncia de que emissoras de rádios teriam deixado de exibir inserções da propaganda eleitoral do candidato à reeleição. Agora, caberá à Corte analisar o material e os pedidos de apuração e responsabilização de eventuais envolvidos.
O pedido de detalhamento foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes quando a campanha do presidente fez as denúncias, na noite de segunda-feira (24). O magistrado determinou que fossem apresentados documentos sobre o caso, que foram entregues nesta terça (25).
A denúncia foi feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, e pelo coordenador de comunicação da campanha, Fabio Wajngarten, que alegaram que uma empresa de auditoria contratada pela campanha constatou que Bolsonaro teve pelo menos 154 mil inserções a menos do que o adversário no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O comitê do presidente pediu ao TSE a suspensão da propaganda de Lula nas rádios do país e apuração da denúncia para que seja instalado um processo administrativo. Moraes então analisou o pedido e deu 24 horas para que Bolsonaro apresentasse provas.
Segundo o portal G1, a campanha do candidato à reeleição enviou ao TSE um link no qual diz que estão listadas as rádios e os horários das inserções. Os advogados da campanha ainda reforçaram que os dados foram checados sucessivas vezes.
