O eleitor não poderá acessar a cabine de votação, em 2 de outubro, portando o celular. No entanto, o aparelho não deverá ser entregue nas mãos do mesário. Uma orientação padronizada a todos os que trabalharão no pleito, com detalhes, ainda está sendo elaborada, mas a tendência é que haja um espaço dedicado para que os votantes deixem os telefones durante o acesso à urna. A informação foi dada pelo secretário de Tecnologia do Tribunal Regional Eleitoral do RS (TRE-RS), Daniel Wobeto, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
— Estamos ainda, inclusive, em negociação com os outros tribunais regionais e com o TSE em busca de uma orientação padronizada, mas a ideia é que os mesários não fiquem com os aparelhos. Isso acontece até para que, por exemplo, a pessoa não entregue um celular quebrado e depois diga que o mesário quebrou — explicou.
Wobeto esclareceu que o uso de celulares sempre foi proibido na cabine de votação, mas antes era permitido ficar com o aparelho na bolsa ou no bolso. Agora, a orientação foi reforçada e será necessário entregar o telefone antes de acessar a urna. No entanto, de acordo com o secretário de TRE-RS, os eleitores não serão revistados, caso digam que não estão com o celular.
— A única coisa que pode acabar ocorrendo é uma situação constrangedora de as pessoas estarem votando e o celular começar a tocar, por exemplo — comentou.
Outra questão que foi tema de análise recente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o porte de armas na cabine de votação. Daniel Wobeto destacou que, embora o armamento seja vetado para cidadãos nos locais de voto, policiais poderão votar armados, ao contrário do que se especulava nas redes sociais. No caso de cidadãos que cheguem às zonas eleitorais com armas, os mesários são orientados a acionar as forças de segurança.
Ouça a entrevista à Rádio Gaúcha: