O Brasil registra 156.454.011 eleitores aptos a votar nas eleições marcadas para o dia 2 de outubro, que escolherão presidente da República, senador, deputado federal, governador e deputado estadual. O balanço foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (15) e representa um crescimento de 6,21% em relação ao pleito realizado em 2018.
Conforme o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, esse é o maior número de registros eleitorais da história do Brasil. Em vídeo publicado pelo órgão, ele classifica os dados como impressionantes.
— Os dados demonstram a pujança cívica da cidadania do Brasil — destaca Fachin, que deixará o posto em agosto, dando lugar ao ministro Alexandre de Moraes.
O balanço aponta que, assim como nos últimos anos, a maior parte do eleitorado brasileiro será composta por mulheres. Ao todo, são 82.373.164 milhões de eleitoras, o que equivale a 52,65% do total. Já os homens são 74.044.065 milhões, sendo 47,33%. Há ainda outros 36.782 mil votantes sem informação, num total de 0,02%.
Outro destaque trazido pelo TSE diz respeito ao aumento no número de pessoas habilitadas a votar com o nome social. A medida, já colocada em prática em 2018 e 2020, garante que pessoas transgênero, transexuais e travestis tenham o nome que corresponde ao gênero que se identificam impresso no título de eleitor e no caderno de votação. São 37.646 eleitores nessa situação. Há quatro anos, esse número foi de 7.945.
O cadastro ainda traz um crescimento significativo de jovens de 16 e 17 anos que decidiram se registrar. Para essa faixa etária o voto é facultativo. São mais de 2,16 milhões de adolescentes que poderão ir às urnas em outubro. Um incremento de 51,13% em relação a 2018.