Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, disse que desautorizou seu vice, general Hamilton Mourão, em relação aos posicionamentos dele sobre a redação de uma nova Constituição. Segundo o capitão da reserva, Mourão disse algo que "não existe".
— Ele é general. Eu sou capitão, mas eu sou o presidente. Eu o desautorizei. Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite. Jamais eu posso admitir uma nova constituinte até por falta de poderes para tal.
O apresentador William Bonner também citou na pergunta a fala de Mourão sobre a possibilidade de um "autogolpe" do presidente em caso de "anarquia". Segundo Bolsonaro, Mourão também foi infeliz nessa colocação:
— Não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento, mas isso não existe. Se estamos disputando as eleições é porque acreditamos no voto popular e seremos escravos da nossa Constituição. Repito, o presidente será o senhor Jair Bolsonaro— completando que será auxiliado por Mourão, que "sabe muito bem das responsabilidades que tem".
Em dois momentos, Bolsonaro trocou o nome de Mourão, chamando ele de Augusto e José Augusto Mourão. De acordo com Bolsonaro, falta para Mourão um pouco de "tato e vivência política":
— Nesses dois momentos ele foi infeliz. Deu uma canelada.
Bolsonaro também disse que só não conseguiu mais votos na região Nordeste em razão das fake news sobre a possibilidade de seu governo acabar com projetos sociais, como o Bolsa Família. O candidato também citou que pretende propor a redução da maioridade penal, que o "povo quer e deseja".
Bolsonaro voltou a dizer que pretende unir o Brasil, que foi "divido no passado pela esquerda“ e que não vai aceitar toma lá dá cá e imposição partidária para estabelecer seu time de ministros.