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Eleições 2018

PSL oficializa candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência

Em discurso durante a convenção nacional, candidato falou do apoio do centrão a Alckmin e disse que o tucano juntou "a nata do que há de pior do Brasil"

GZH

FÁBIO MOTTA / ESTADÃO CONTEÚDO
Bolsonaro ao lado da advogada Janaína Pascoal (E), cotada para concorrer a vice em sua chapa

Em convenção nacional realizada neste domingo (22), o Partido Social Liberal (PSL) confirmou a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro à Presidência da República. No entanto, não foi confirmado o nome do vice na chapa. 

No evento, Bolsonaro reviu sua história de vida e avaliou os primeiros meses de campanha. O candidato, que costuma mirar o PT e a esquerda, também criticou o centrão, bloco que decidiu apoiar Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição. 

— Quero agradecer a Geraldo Alckmin, por juntar a nata do que há de pior do Brasil do seu lado — afirmou, antes de criticar a negociação por alianças. — Não pode ficar devendo nada para partido político nenhum. Tem que escalar ministérios por competência, não importa partido, cor ou religião — disse.

O candidato afirmou ainda que pretende privatizar ou extinguir a maior parte das estatais do país. Além disso, prometeu defender a propriedade privada:

— A propriedade privada nunca foi respeita pela esquerda, por que nunca trabalhou, sempre viveu do dinheiro do trabalho dos outros.

Busca por um vice

Depois de tentar negociar uma aliança com o PRP para ter o general Augusto Heleno Ribeiro como vice e, depois, avaliar o nome do general Hamilton Mourão, a advogada Janaína Paschoal voltou a ser cogitada para compor a chapa

— Fiquei muito honrada com o convite. Iniciamos um diálogo muito profícuo, mas entendemos que, para uma parceria de quatro anos, esse diálogo tem que ser mais pormenorizado — afirmou Janaína, ao falar durante o evento deste domingo. 

A presença da advogada foi muito festejada, mas ela não deixou de tecer críticas a alguns eleitores de Bolsonaro. Janaína comparou o comportamento de parte do eleitorado ao que chamou de "comportamento totalitário" dos petistas, por não aceitarem críticas.

— Nós corremos o risco de fazer o PT ao contrário. É contra o totalitário que estamos juntos — discursou.

Mais uma presença marcante foi a do senador Magno Malta, do Partido da República (RP). O discurso do parlamentar consolidou o apoio de seu partido ao candidato.

— No PR, são 40 e poucos (integrantes). Mais de 30 estão com Bolsonaro — assegurou Malta.

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