A CPI dos Serviços Funerários da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul foi oficialmente constituída nesta terça-feira (05). O vereador Maurício Scalco (PL) foi escolhido presidente da comissão, tendo Olmir Cadore (PSDB) como vice e Lucas Diel (PRD) como relator. Na próxima segunda-feira (11/11), iniciam-se os trabalhos. As atividades podem seguir até o dia 12 de dezembro, dia da última sessão ordinária do ano, podendo ser prorrogada até dia 31 do mesmo mês, último dia da atual legislatura.
Conforme explica Scalco, que também foi o líder pela instalação da CPI, agora é necessário aprovar o regimento interno da comissão, que embasa como serão feito os trabalhos, e assim iniciar as investigações.
— Apesar do curto prazo que temos, sendo até o final do ano o período máximo que podemos levar a CPI adiante, nós vamos pedir os documentos necessários do poder público e, se der tempo, também chamar algumas pessoas para elucidar fatos que ocorreram nos últimos 20, 30 anos nos serviços funerários em Caxias do Sul — explica Scalco.
A CPI deve investigar "o histórico das concessões funerárias, a regularidade dos serviços prestados, os editais publicados e as comissões relacionadas a esse serviço essencial", segundo o pedido de CPI protocolado. Ainda em setembro, o edital de concessão do serviço foi suspenso, e semana passada a prefeitura divulgou que irá reiniciar o processo.
A CPI só pode funcionar dentro da legislatura atual, não podendo os trabalhos ingressarem na próxima, que começa em 1º de janeiro de 2025. Em vídeo publicado nas redes sociais, Scalco faz um apelo aos próximos vereadores para que sigam com o trabalho.
— Sabemos a importância dos próximos vereadores chamarem uma nova CPI, pegarem os documentos da nossa CPI e juntarem para começar os trabalhos, não do zero, mas sim do ponto que vamos parar no fim do ano. Então, fica aqui o meu compromisso de elucidar o máximo de fatos possíveis até o fim do ano e dos próximos vereadores darem continuidade — finalizou Scalco.
Também participam da comissão os vereadores Alexandre Bortoluz e Adriano Bressan (PP); Zé Dambrós e Wagner Petrini (PSB); Estela Balardin e Lucas Caregnato (PT); e Tatiane Frizzo (PSDB).