O prefeito de Caxias do Sul Flávio Cassina (PTB) compareceu à Câmara de Vereadores na manhã desta terça-feira (4) para apresentar a mensagem do Executivo ao Legislativo na primeira sessão ordinária do ano.
O Chefe do Executivo comentou sobre o processo de transição que iniciou com o impeachment do prefeito Daniel Guerra (Republicanos) e terminou na eleição indireta, que elegeu Cassina e o vice Elói Frizzo (PSB). Durante sua manifestação, o prefeito apresentou um raio x dos problemas deixamos pela administração Guerra e como o atual governo pretende trabalhar.
Segundo Cassina, Guerra deixou um déficit de aproximadamente R$ 50 milhões em 2019. Guerra afirma que sua administração teve um superávit de R$ 34,4 milhões e R$ 210 milhões em caixa.
Cassina informou ainda que o Governo Guerra cancelou contrato com a Caixa Econômica Federal da área da mobilidade no valor de R$ 4 milhões para a construção dos corredores de ônibus nas ruas Marechal Floriano e Bento Gonçalves.
— Em um ano não temos muito tempo de planejar, e sim levantar a cabeça, olhar para frente e trabalhar. Correr atrás do lucro, e não do prejuízo — disse o prefeito.
Para Cassina, as metas da administração são o Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, a ocupação da Maesa, o edital do transporte coletivo, a reorganização do caixa para o próximo prefeito.
— E sem esquecer é claro das pessoas. Precisamos ser rápidos na área da saúde e assistência social. Muitos caxienses e os que vêm de fora em busca de melhores condições de vida precisam de nós.
Ao final de sua manifestação, Cassina teve o discurso interrompido. Uma pessoa da plateia chamou o prefeito de golpista.
Ao final de seu discurso, o prefeito disse que a mensagem da administração "é de uma revigorada e fraternal convivência.
— Com responsabilidades diferentes no Executivo e Legislativo nós vamos superar essas dificuldades para o bem da nossa querida Caxias do Sul.