Ao final de uma sessão extraordinária que se prolongou por mais de dois dias, a Câmara de Vereadores aprovou o impeachment do prefeito Daniel Guerra (Republicanos). Na votação do parecer da Comissão Processante, 18 vereadores, mais do que os 2/3 necessários, votaram favoravelmente ao parecer para o primeiro dos tópicos em análise da denúncia formulada pelo ex-vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu. Houve 4 votos contrários e uma abstenção, a de Flavio Cassina (PTB).
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A votação começou depois da leituras de 8 volumes do processo, com um total de 3.969 páginas, da manifestação de cada um dos vereadores em declaração de voto por até 15 minutos e da manifestação final da defesa, por cerca de 2 horas. Apenas o presidente da Casa, Flavio Cassina (PTB), abriu mão de manifestar-se nos 15 minutos concedidos a cada um dos parlamentares.
Agora, o presidente da Câmara, Flavio Cassina (PTB), expede o decreto de cassação do mandato do prefeito e deve convocar, em um prazo de 30 dias, eleição indireta para a escolha do novo chefe do Executivo que vai concluir o atual mandato.
Votaram no primeiro tópico da denúncia pelo afastamento: Edio Elói Frizzo (PSB), Alberto Meneguzzi (PSB), Alceu Thomé (PTB), Adiló Didomenico (PTB), Gustavo Toigo (PDT), Paulo Pérco (MDB), Rafael Bueno (PDT), Edi Carlos Pereira de Souza (PSB), Paula Ioris (PSDB), Kiko Girardi (PSD), Arlindo Bandeira (PP), Felipe Gremelmaier (MDB), Edson da Rosa (MDB), Velocino Uez (PDT), Ricardo Daneluz (PDT), Adriano Bressan (MDB), Rodrigo Beltrão (PT), Tatiane Frizzo (Solidariedade).
Votaram contra: Elisandro Fiuza (Republicanos), Renato Nunes (PR), Denise Pessôa (PT) e Renato Oliveira (PCdoB).
Abstenção: Flavio Cassina (PTB).