Os guardas municipais que tentaram apresentar pauta de reivindicações da categoria para o prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (PRB), no dia 2 de maio, vão responder a sindicância. A solicitação partiu do diretor executivo da Secretaria da Segurança Pública e Proteção Social. Paulo Marcelo Pereira de Siqueira, que acompanhou a manifestação dos servidores no segundo andar do Centro Administrativo e na recepção do gabinete do prefeito.
O documento encaminhado ao titular da pasta, secretário Ederson de Albuquerque Cunha, diz que “membros do grupo participaram ativamente da manifestação bradando palavras de ordem e incentivando o acesso sem permissão ou agendamento prévio ao gabinete do chefe do Executivo municipal (invasão)”. No texto, Siqueira aponta ainda que três servidores estavam com o uniforme da Guarda Municipal e equipamentos de serviço como colete balístico, pistola .380, pistola menos letal e spray de pimenta e que estavam em horário de serviço, o que, por consequência, sugere “abandono do posto de trabalho”.
O documento pede que os 34 guardas municipais e um servidor da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade que tentaram ser recebidos por Guerra sejam “investigados, esclarecidos e responsabilizados” pela participação.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv), Silvana Piroli, afirma que a entidade vai acompanhar a sindicância. Ela diz que a participação de servidores em agenda com o prefeito não configura irregularidade ou infração funcional conforme o estatuto da categoria.
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