Em ato contínuo à derrubada do parecer arquivamento do chamado caso do "corretivo", a Câmara de Vereadores acatou a proposta de penalização do vereador licenciado e atual chefe de gabinete — e irmão do prefeito Daniel Guerra (PRB) — Chico Guerra na sessão ordinária desta terça-feira (23). Por unanimidade, os 18 vereadores presentes no plenário decidiram pelo afastamento de Chico, que deve ser aplicado quando ele retornar à Câmara de Vereadores.
Os vereadores Arlindo Bandeira (PP), Edi Carlos Pereira de Souza (PSB), Elisandro Fiuza (PRB) e Renato Nunes (PR), se ausentaram no momento da votação. Os quatro parlamentares haviam votado favoráveis ao arquivamento do caso, em posição que acatava, portanto, parecer da Comissão de Ética.
O caso
O processo é resultante das ameaças feitas ao presidente do bairro Cânyon, Marciano Corrêa da Silva, em conversas com o ex-coordenador de Relações Comunitárias Rafael Bado, divulgadas na Câmara pelo vereador Rafael Bueno (PDT). O irmão do prefeito falava em aplicar um "corretivo" no líder comunitário e colocá-lo na "lista negra" do governo.
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