Maria Aparecida Stecca, a Cida, que era 2ª vice-presidente do PDT caxiense e foi alçada à condição de presidente com os afastamentos de Alceu Barbosa Velho e Vinicius Ribeiro, afirma que não tem, inicialmente, a pretensão de prosseguir à frente do partido, candidatando-se à presidência na eleição prevista para maio.
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– Não tenho essa visão no momento. Lá na frente, dependendo de como se encaminha o processo, eu posso até pensar. Mas tem de ter força de todo o partido – projeta Cida, que está envolvida em construir uma chapa que garanta a unidade partidária.
Porém, nesta possibilidade de que o partido se una em torno de seu nome, Cida deixa escapar uma preocupação a mais:
– Quando você fala o nome de uma mulher para presidir partido, é complicado. Não precisa falar mais nada. Agora mesmo, uns aceitam uma mulher na presidência, outros aceitam por não ter o que fazer – revela a presidente pedetista.
Cida é a primeira mulher a presidir o PDT caxiense. Ela vislumbra esse mesmo cenário de dificuldade para as mulheres também nos demais partidos. Cida deixa claro: o ambiente do poder, da política, ainda é predominantemente masculino em Caxias.