O governador eleito José Ivo Sartori (PMDB) deu entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da rádio Gaúcha, na manhã desta sexta-feira, mas seguiu sem adiantar medidas a serem adotadas em seu governo ou possíveis nomes do secretariado. Sartori declarou que até 10 de dezembro deverá ter o diagnóstico e projeções para o formato do governo.
- Não gosto de falar em reforma administrativa, porque gera mais tumulto do que solução, mas vamos ter órgãos que deverão ser separados e alguns organismos aglutinados novamente. As obras terão continuidade dentro do ritmo e das possibilidades financeiras.
Sobre o pouco tempo que falta para a definição da equipe até começar o governo, Sartori apenas lembrou que ainda aguardam informações oficiais. E, quanto ao secretariado, declarou apenas que está conversando politicamente com os partidos.
- Até a posse, a intenção é ter pelo menos o básico, o fundamental e essencial da equipe, e até integrada, se for possível, em 1º de janeiro.
O governador eleito evitou falar sobre as articulações para que o PDT e o PTB integrem a base aliada, disse somente que estão em conversa e que "essa pressa não é nossa". Conforme Sartori, está sendo avaliada a questão nacional, não apenas no aspecto institucional, "mas também das questões econômicas e medidas do governo federal que vão na direção de um novo ajuste fiscal, que pode gerar mais dificuldades para os estados e municípios".
A exemplo de suas entrevistas anteriores, o governador eleito reforçou que até 1º de janeiro o governador é Tarso Genro (PT), por isso não opina em assuntos que dizem respeito à atual administração do Estado. Em relação ao pagamento do auxílio-moradia dos magistrados, sintetizou:
- Não tenho por hábito de entrar em episódios de outros poderes.
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José Ivo Sartori pretende ter formato de seu governo até 10 de dezembro
Governador eleito falou ao programa Gaúcha Atualidade, na manhã desta sexta-feira
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